Amor, amor. Que só contigo sossego.
Tenho medo que te percas de mim, que te começes a esquecer.
Vivo triste por ti. Já não sei somhar, agora escrevo com peso no lápis, e há tanta coisa que no mundo deixou de fazer sentido.
Melancolia e sorriso limitado enquanto espero por ti.
E tu andas a perder-te por aí, com gente que não sabe amar-te, a queimar tempo a fingir que acabou.
Luta, acredita mais uma vez... Eu espero enquanto tocas corpos emprestados, enquanto mergulhas em histórias que terminam logo a seguir.
Pomares à noite de fruta encantada, e gargalhadas que segues de olhos fechados com as mãos estendidas e prontas a viajar.
É bom este voo fugaz pelos braços de outra pessoa. Por esta, aquela, e mais outra. Este saltar de ondinhas à beira mar.
Conheço também este gosto por tudo o que é incerto. O prazer da conquista, as conversas que voam pelas horas, com copos e olhares que se sussedem, e o cabelo que flui entre os dedos de alguém que não o merece tocar.
Dá a volta por essas ruas, espreita e entra nesses mundos. Eu estou em casa à tua espera, com visitas que me alegram, me dão de beber e que ficam para dormir de vez em quando.
Mas estou à tua espera.
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