Da adolescência que ele me roubou, à maturidade que agora me dificultas, vai a distância de uma infância negada, que apenas passei em vez de viver.
Não perdoo apesar do tempo que passou, nem esqueço o abraço apertado que te peço todos os dias, quase sempre em vão.
Então nasce a raiva.
O nojo...
Em vez do luto apenas o desprezo, porque és minha familia.
Minha raíz.
Não choro, porque já não tenho idade, mas lamento por ti, alma vazia que não cumpre a sua história de mãe.
Muito forte e muita mágoa.
ResponderEliminarBeijito*
De dia para dia, escreves com mais alma.*
ResponderEliminarBem, quase que conseguimos sentir a "tua mágoa" ao lermos este texto. Muito bom!
ResponderEliminarBeijinho, obrigada pela visita :)
estou sem palavras...
ResponderEliminarUm beijinho
Eduarda
... ♥
Nota-se que é um texto extraído do fundo da alma...
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