Fazes-me borboletas no estômago, e emprestas-me felicidade instantânea. Como certas drogas, outros venenos como tu.
O vento gela. Mas só o que me toca a cara, o resto condensa-se em forma de suor para me percorrer as costas demasiado vestidas para ti.
Não adormeço nunca, em vez disso fico a ver-te dormir, e a respirar com dificuldade. Gosto muito!
Conto as rugas que já tens, as marcas das queimaduras que fizeste nos braços, e penso que és demasiado igual a mim em certas coisas.
Acordas e levas-me para o banho, queres que a noite não acabe, e que o telefone não toque nunca mais. Tentas prolongar um bem-estar que não existe, é apenas esticar a corda.
Amanhã já estarás com outra, e não me falas... És doente, e adoeces-me a mente com tudo isto.
Hoje gosto de mim, em primeiro lugar, acima de tudo, e de ti.
Não jogo às escondidas no teu sofá. Já não aceito o teu fio de prata.
Já não me dizes nada que valha a pena arriscar o meu tempo contigo, o meu pescoço.
O teu circo excedeu a lotação de histórias com mulheres. Es só isso, espectaculo fácil e degradante.
Sabes uma coisa?
ResponderEliminarOrgulho-me tanto de ti
Hum... devemos estar a falar do mesmo homem. :( Pfff
ResponderEliminarMinha querida... gostar de ti é essencial!!!
ResponderEliminarAdorei o teu desnudar de alma!
Beijos...
AL