sexta-feira, 26 de junho de 2009

Não te amo!




E se eu te diser que já não te amo...


Talvez ainda te guarde seguro e claro no meu coração. Talvez ainda espero encontrar-te à tua porta, ainda espero cruzar-me contigo à noite, mas amar como há oito anos atrás, já não te amo.
Já não te amo querido e sei que a paixão já não arde, e que a promessa de comunhão eterna já não faz sentido. Não espero mais por ti, nem sinto que te esteja a trair, não és de facto a pessoa com quem sonhei. Admito tudo isto. Verdades que doem, que apenas escrevo porque me falta coragem para assumir em voz alta. Desisti.
E tu (...) também já não me amas. Há muito que abandonaste o sonho. Feliz de ti, homem de organizados pensamentos.
Já não te amo querido, e sofro por perceber isto. Não vai nascer a nossa Maria nem o nosso Francisco. Não acompanho os teus sucessos, nem te ajudo a superar as tuas derrotas. Não compramos juntos os presentes de Natal, nem programamos as férias de Verão. Não vais ver a minha pele envelhecer, e o meu corpo nunca mais será teu.


Não tenho certeza de nada do que estou a dizer, e sei que tu também não.


Mas amar-te como ontem, com a alma e a carne, com todo o tempo e todo o meu pensamento...já não te amo!

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