sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Então nasce a raiva...

Da adolescência que ele me roubou, à maturidade que agora me dificultas, vai a distância de uma infância negada, que apenas passei em vez de viver.
Não perdoo apesar do tempo que passou, nem esqueço o abraço apertado que te peço todos os dias, quase sempre em vão.

Então nasce a raiva.
O nojo...
Em vez do luto apenas o desprezo, porque és minha familia.
Minha raíz.

Não choro, porque já não tenho idade, mas lamento por ti, alma vazia que não cumpre a sua história de mãe.

5 comentários:

  1. De dia para dia, escreves com mais alma.*

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  2. Bem, quase que conseguimos sentir a "tua mágoa" ao lermos este texto. Muito bom!

    Beijinho, obrigada pela visita :)

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  3. estou sem palavras...

    Um beijinho
    Eduarda
    ... ♥

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  4. Nota-se que é um texto extraído do fundo da alma...

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