domingo, 27 de fevereiro de 2011

Um todo, pelas pequenas partes

Sempre que entro neste espaço percebo o número de vezes que não vens cá, que não me lês. Que, assim sendo, não te interessas pelas minhas maiores características. Eu talvez não te seja aliciante quando não estou contigo. Não me podes beijar nem tocar.  A parte sentimental e pensativa não desperta desejo, logo não merece o teu tempo.
Será que eu sou só isso? Uma química perfeita, e uma boa companhia?
Será egoísmo teu ou embirração minha?


Não pretendo de todo que sejas idêntico a mim, não me serias estimulante. Mas gostaria que as nossas diferenças não nos afastassem, não criassem silêncios, expressões incompreendidas...  Que tudo o que te é estranho em mim te despertasse curiosidade, e quem sabe  interesse. Que este interesse, se não fosse de aprender mais um bocado sobre o tanto que não conheces, ao menos que o tivesses para conseguires formar opinião sobre as minhas ideias e, assim, poderes discordar delas se necessário.




Talvez eu tenha demasiados pormenores, quando viver é tão simples.

 

Eu talvez te peça demais, e tu sejas tão menos.     


Mas talvez eu esteja certa,

e amar seja um todo,

e não apenas partes.

Maio 2010

2 comentários:

  1. Talvez vejamos demais onde sempre existiu o menos ... porque sim amar é um todo, mas um todo feito de partes, partes que se unem num todo, um todo de pormenores que somos!

    ResponderEliminar

Diz-me o que pensas...